O vaso vietnamita retrata sofisticação e beleza e pode ser usado em áreas internas e externas, complementando os espaços decorados, contemporâneos ou clássicos.
Cada peça é única, na textura e cor.
Foto MC3: Vaso by Loeil - Projeto e plantas by MC3
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A famosa tradição de fabricação dos vasos cerâmicos provenientes do Vietnã - país localizado ao leste da Indochina, no sudeste Asiático - é proveniente da argila da região que tem uma composição química favorável, rica em "mica" que proporciona uma resistência maior do que vasos fabricados com a argila vermelha (rica em ferro) da maior parte do mundo. A esta argila adiciona-se o "chamote", um refratário que aumenta a resistência da cerâmica durante a fornada em temperatura de até 1300°c por cerca de 3 dias.
Foto: http://gentedomundo.blogspot.com.br
Foto MC3: Vaso by Loeil - Projeto e plantas by MC3
Os vasos vietnamitas tem outros diferenciais no seu processo de fabricação tais como a confecção geralmente em moldes e não em tornos, permitindo que se aplique placas de argila nas partes internas dos moldes, isso faz com que a espessura do produto final tenha praticamente o dobro das dimensões e uma maior resistência comparada com aqueles fabricados em países como China, Índia, Malásia, Indonésia, Egito, México, Marrocos e o Brasil.
O processo de cura da cerâmica após a modelagem da peça é realizada em 60 a 90 dias a céu aberto ou em estufas, no clima seco e bem quente do sul do Vietnã, o que permite que as partículas do material não se distanciem rapidamente por indução de calor e fiquem mais concentradas favorecendo ainda sua resistência.
Foto MC3: Plantas by MC3
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Em relação às cores, alguns fatores também tornam o vaso vietnamita único, o processo de pintura se dá a partir do uso de esmaltes a base de resina e não tintas e esmaltes comuns para produtos cerâmicos. Essa resina é uma mistura com pó de vidro ou sílica (areia) e pigmento químico (cádmio, cobalto, zinco, chumbo, cromo entre outros) que, em altas temperaturas reagem dando uma coloração única à peça.
Detalhes de degradê, manchas ou cores variadas na mesma peça ocorrem por alguns fatores tais como: a temperatura dentro do forno à lenha que pode variar causando uma reação maior ou menor do pigmento químico; o uso de agentes de excitação nas bocas ou bases do vaso, causando resistência ou aceleração da reação do pigmento químico; ou ainda, o uso proposital de dois ou mais pigmentos para colorir o vaso com diversos tons ou com cores secundárias. Algumas tonalidades de vermelho, por exemplo, são encontrados apenas nos vasos produzidos no Vietnã devido a combinação de compostos químicos e processo de produção típicos da região.
Foto MC3: Vaso by Loeil - Projeto e plantas by MC3
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Os vasos vietnamitas podem ficar expostos a quaisquer condições de clima e temperatura sem sofrer alterações em sua resistência e coloração.
Encontramos nas importadoras outros produtos similares aos vietnamitas, mas algumas diferenças devem ser observadas tais como o tipo de argila utilizada, geralmente a vermelha, de coloração escura com alto teor de ferro que resiste a temperaturas de 1100°c (menor que vietnamita), com espessura muito menor. A queima também é diferente, feita em fornos a gás ou elétrico deixando a argila pós queima ainda úmida o que diminui a resistência do produto podendo aparecer trincas ou rachaduras na secagem final. A pintura também é esmaltada, em banho ou à mão, e não resinada, gerando peças com pintura mais uniforme e superficial, com baixa viscosidade e densidade do esmalte.
Foto MC3: Vaso by Loeil - Projeto e plantas by MC3
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Você conheceu um pouco da fabricação e tradição dos sofisticados vasos vietnamitas tão procurados atualmente para complementar e embelezar os ambientes decorados.
Projetos e implantações by MC3 & Liane Martins
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Fonte: http://artindomus.com.br
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