Compartilhamos neste post a especial admiração pelas suculentas, exóticas e maravilhosas plantas com mais de 20.000
espécies existentes e enorme variedade de formas e cores.
Por vezes são
confundidas com os cactos, mas, nas palavras dos especialistas:
"todo cacto é
uma suculenta, mas nem toda suculenta é um cacto!"
Vale muito a pena degustar cada foto dessas plantas únicas e especiais...
Adenium obesum
Aeonium arboreum
As suculentas são um grupo de plantas e não uma família específica, tem
representantes em grande parte das diversas famílias botânicas. Como são
originárias de regiões secas, (quentes e/ou frias como os Alpes) são assim
chamadas porque acumulam água nos troncos, caules ou folhas para sobreviverem a
grandes períodos de estiagem, tendo portanto, a aparência de charmosas plantas
gorduchinhas.
Aeonium arboreum Schwarzkopf
Agave Angustifolia
Agave americana
Mas
o universo dessas plantas é amplo, de formas e tamanhos antagônicos como por
exemplo a Yucca elephantipes e as plantas pedras: a primeira, suculenta
semilenhosa de porte arbóreo, que pode atingir até 10 metros de altura e no
outro extremo as minúsculas e raras plantas-pedra, nativas das regiões subtropicais
áridas no sul da África, com cerca de 2 centímetros de diâmetro, estas aliás,
difíceis de cultivar, restritas a poucos colecionadores sortudos que podem se
deliciar com suas belíssimas flores com mais que o dobro do seu tamanho.
Agave americana marginata
Agave attenuata
Agave macroacantha
Agave parrasana
Agave desmetiana
De
modo geral, as suculentas podem ser pendentes, arbustivas ou rasteiras, usadas
como forração, como cerca viva defensiva ou simplesmente ornamentais ao nosso
simples deleite. Uma grande parte dessas plantas tem uma beleza muito delicada
e de grande valor ornamental. Como têm representantes nos mais variados grupos
de plantas, podem ser excelentes soluções em diversos estilos paisagísticos e
até usadas dentro de casa.
Agave salmiana
Agave victoriae reginae
Agave vilmoriniana
Agave weberi
Aloe rupestris
Aloe ferox
Aloe arborescens
As
suculentas apreciam os solos leves, ricos e bem drenados, de preferência com substrato
e fibras naturais, mas o segredo do cultivo está na luminosidade. Os produtores
especializados as dividem por cores, de forma a orientar o bom desenvolvimento
da planta:
Vermelhas:
precisam de sol pleno durante todo o dia, como a Crassula capitela e o
Kalanchoe tyrsifolia.
Verde:
precisam de muita luz, mas não de sol direto, como as Rhipsalis baccifera,
Hatiora Salicornioides, Gasteria nitida, Zamioculca zamiifoliazamiifolia
e Haworthia fasciata;
Amarela:
precisam de luz pelo menos parte do dia como as Crassula ovata e Echeveria
elegans.
Aloe brevifolia
Aloe marlothii
Aloe peglerae
Aloe plicatilis
Aloe saponaria
Aloe vaombe
Aptenia cordifolia
Beschorneria yuccoides
Bijlia cana
Bowie volubilis
Ripsalis lepismium
Carpobrotus edulis
Cheiribopsis robusta
Conophytum ectypum
Crassula capitella
Crassula multicava
Crassula ovata
Dasylirion longissimum
Dasylirion serratifolium
Dinteranthus wilmotianus
Outro
ponto fundamental é a rega que deve ser feita uma vez por semana no verão e
quinzenalmente no inverno, sem borrifá-las com água, pois isso aumenta a
umidade relativa do ar em volta planta. É importante colocar brita, cacos de
cerâmica ou argila expandida no fundo dos vasos para facilitar a drenagem, sem
pratinhos e, por fim, pedrinhas na superfície do vaso que fazem com que a água
não se acumule, evitando o apodrecimento do colo da planta. De qualquer forma,
vale lembrar que o bom senso é essencial na observação da necessidade hídrica
da planta.
Echeveria affinis
Echeveria derenbergii
Echeveria umbricata
Echeveria glauca
Echeveria derosa
Echeveria elegans
Echeveria gibbiflora
Echeveria gigantea
Echeveria lauii
Echeveria perle von nurnberg
Echeveria pulidonis
Echeveria setosa
Echeveria shaviana bluegiant
Sanseviera variegata
Euphorbia lactea
Euphorbia millii
Euphorbia ammak
Euphorbia ingens
Euphorbia polyacantha
Euphorbia tirucalli
Euphorbia triogna rubra
Fenestraria aurantiaca
Frithia pulchra
Gasteraloe beguinii
Gasteria carinatavar verrucosa
Gasteria nitida variegata
Graptopetalum paraguayense
Hatiora salicornioides
Haworthia cymbiformis
Haworthia fasciata
Haworthia pumila
Haworthia cuspidata
Huernia keniensis
Jatropha podagrica
Kalonchoe blossfeldiana
Kalonchoe daigremontiana
Kalonchoe tyrsifolia
Kalonchoe fedtschenkoi variegata
Kalonchoe beharensis
Kalonchoe calandiva
Kalonchoe gastonis bonnieri
Lampranthus zeyheri
Lapidaria margeretae
Lapidaria margeretae
Lithops fulviceps lydiae
Lithops karasmontana lateritia
Lithops schwantesii
Lithops marmorata
Lithops dorotheae
Lithops emerging flower
Lithops fulviceps aurea
Lithops hookeri subfenestrata
Lithops ruschiorum
Opuntia polyacantha
Pachypodium geayi
Pleiospilos blousii
Pleiospilos nelii
Portulaca grandiflora
Portulaca oleracea
Portulaca afra
Sanseveria cilindrica
Sedun adolphii
Sedun burrito
Sedun multiceps
Sedun pulchellum seastar
Sedun telephium
Sedun acre
Sedun morgania
Sedun pachyphyllum
Sedun rubrotinctum
Selenicereus anthonyanus
Senecio crassissimus
Stapelia barkleyi
Titanopsis calcarea
Yucca elephantipes
Yucca gloriosa
Yucca rostrata
Para
um maravilhoso jardim de suculentas precisamos escolher espécies que tenham as
mesmas necessidades de luz e rega. Devido a enorme diversidade sempre
encontraremos a que se adapte aos nossos canteiros e vasos, bastando observar
com atenção a drenagem e a luminosidade adequadas. Em geral as suculentas
preferem vasos de barro ou cerâmica não vitrificada, largos do tipo bacia. São
ótimas para jardineiras de apartamentos onde ficam protegidas da chuva e o
plantio em jardins de inverno pode ser feito somente se tiverem luminosidade privilegiada.
As
suculentas são exóticas, esculturais e de beleza singular, magníficas ao olhar
caprichoso e meticuloso de alguns, verdadeiros exemplares da criatividade da
mãe natureza.
Texto by Liane Martins
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